Transformação Digital na Loja Física

A pesquisa do MIT revela: enquanto 62,5% das empresas pelo mundo pretendem disponibilizar entre 10% e 30% do faturamento de 2021 em Transformação Digital,  no Brasil 45,7% das companhias já implementam pelo menos uma estratégia e 72,79% dos executivos acreditam que a aceleração desse processo a partir de 2020 os deixam mais propensos a investir em inovação tecnológica.

A importância do digital nos negócios deixou de ser novidade. De repente o futuro vira presente e o lojista que postergou esse processo se viu diante de uma situação desafiadora: adaptar lojas, funcionários e estratégias do negócio para sobreviver no varejo de moda e ter vantagem competitiva.

As marcas ausentes nas redes sociais aprendem a dinâmica no menor tempo possível, grandes redes antecipam os pagamentos digitais e vendas via WhatsApp de modo a facilitar a vida do cliente e criar uma relação à distância, porém antes de enxergar os resultados dessas ações, a principal mudança aconteceu no mindset dos gestores. A tecnologia vai além da capacidade de manusear programas, ela envolve um conjunto de atitudes e comportamentos que permitem o desenvolvimento de novas formas de atuação das lojas de calçados e roupas no varejo.

Correr riscos faz parte da nova dinâmica, pois o lojista precisa colocar novas ideias em prática  ao mesmo tempo em que melhora os processos. Testar, experimentar, mensurar e corrigir a rota → em poucas palavras, “trocar a roda com o carro em movimento”.

Esse é o primeiro impacto da transformação no varejo de moda: se adaptar rapidamente e reduzir os impactos negativos nos resultados do negócio. Inicie a digitalização aos poucos em um projeto ou área específica da loja, sem a necessidade de um investimento elevado logo de início, assim você reduz incertezas e materializa a mudança para antever cenários de instabilidade futuros. À exemplo, o Grupo Santos Calçados encontrou na adoção das carteiras digitais uma solução para oferecer opções de pagamentos seguras, fáceis, inovadoras e rápidas aos clientes que recebem o auxílio emergencial na pandemia.

Outro desafio para grupos de lojas consiste em implementar novos procedimentos quando existem centenas de lojistas acostumados com um jeito específico de trabalhar. Primeiramente, trabalhar a mentalidade em relação ao tema; a inovação é uma aliada no alcance das metas, sem ela a loja física não sobrevive.

A Elmo Calçados desenvolve um projeto nas 33 lojas da rede para ensinar os 460 usuários a se beneficiarem do novo Sistema ERP no PDV (ponto de venda) através de pílulas de conhecimento. Já a Constance Calçados com 154 estabelecimentos, escolhe o software porque percebe o quanto a ferramenta é customizável diante das necessidades que aparecem durante o dia a dia da operação; a implementação do pagamento por link de portas fechadas sustenta parte das vendas dos franqueados, com a reabertura do espaço físico possuem integração dos canais de atendimento ao Sistema USEcheckout, provador delivery e vendas nas redes sociais.

Essas mudanças são apenas os primeiros passos diante de um cenário marcado pela valorização da experiência omnichannel e o cliente no centro da estratégia, uma atitude essencial no planejamento do negócio, pois entregar apenas vender o produto não é suficiente para persuadir o consumidor a retornar a loja, é necessário oferecer vantagens como programa de fidelização, crediáriopersonalização no atendimento e outros canais de comunicação com a marca, assim o cliente escolhe o que lhe traz mais comodidade: comprar na loja física, no e-commerce, durante uma live no Instagram, ser atendido via WhatsApp ou até mesmo receber uma mala de produtos para experimentar em casa, todas alternativas que proporcionem conveniência e agilidade fazem a diferença para quem escolhe o seu negócio.

Agora, diante do e-commerce e opções de compra via redes sociais, a loja física morreu? Depende. Se o lojista de roupas e calçados adiar mais a digitalização do negócio, com certeza está com os dias contados. Agora, se o estabelecimento mudar a estrutura física do frente de loja com vitrines, produtos e uma equipe preparada para proporcionar um ambiente de relacionamento e experiências com a marca fique tranquilo, você só precisa de uma ferramenta especialista no varejo de moda para medir os resultados das estratégias.

Através dela, você reúne os dados cadastrais dos consumidores, organiza tudo em relatórios, visualiza em dashboards de fácil interpretação e otimiza a tomada de decisão. A tecnologia digital permite um trabalho eficiente ao cruzar as preferências e hábitos de consumo com a marca para proporcionar desde uma comunicação diferenciada, até uma comunicação personalizada e humanizada, porém de nada adianta reunir as informações se a loja de calçados e roupas não sabe tirar proveito delas.

Inclusive, uma pesquisa da ASG Technologies Group com profissionais de TI aponta: 45% dos entrevistados não extraem o melhor com os números do próprio negócio e 63% confirmam que suas operações são imprecisas ou desatualizadas, parte desse cenário se deve a falta de um ERP especialista no segmento, além de ferramentas como análise de compras, DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), Semáforo de Consumo, crediário, inteligência OTB (open to buy), inventário e cadastro de produtos com categorização completa o software traz confiabilidade e faz toda a diferença na gestão das lojas.

Personalização no atendimento, experiência omnichannel, cliente no centro da estratégia e investimento em soluções tecnológicas para sua loja como o Sistema ERP que ajuda na análise dos dados e facilita a tomada de decisão são apenas alguns exemplos de como a Transformação Digital acontece para o varejo de calçados e roupas, quer mais detalhes e descobrir a estratégia usada por multimarcas, monomarcas e franquias do varejo de moda como Aramis, Di Santinni, Grupo Paquetá (Capodarte e Dummond), Jorge Bischoff, Reserva, VTEX, Alphabeto, Praxis Business, Constance e Fundamentos Digitais? Baixe agora o e-book sobre o assunto. 

Publicado por: Aline Guerrero em 06/08/2021 às 15:24