Onde está o lucro da minha loja?

Onde está o lucro e como potencializá-lo? Geralmente está no estoque, estratégico na operação, responsável por até 80% do investimento do lojista.


Vender faz parte do negócio, mas vender sem estratégia não garante retorno; ao comprar uma calça por R$100,00 e revendê-la por R$89,99 a venda acontece, mas os gastos excedem as despesas, portanto ao invés de crescer, o negócio quebra. Vender é fundamental, mas demanda estratégias pautadas em dados e análises, assim a venda traz resultado, lucra e encanta o cliente.

Parte do sucesso de uma loja consiste em acertar o planejamento de compras… Um mix de produtos com boa precificação ajuda, porém a escolher corretamente a mercadoria faz toda a diferença. Quando olhamos a participação de uma categoria no estoque, nas vendas, na faixa de preço, se torna viável dimensionar dentro da marca quais os modelos, grades de tamanho, cores, faixa de preço e giro equilibram o estoque.

Comprar por impulso, sem uma ferramenta especialista em lojas de calçados e roupas, responsável pelo diagnóstico da loja e emissão de relatórios específicos, que facilitem o planejamento estratégico prejudica os resultados e reduz a lucratividade. Quer um exemplo?

Adquirir diversas blusas sem uma análise de compras baseada no histórico de vendas, incha o seu estoque e impacta diretamente no markup, ou seja, o tempo para que os itens saiam da loja e retornem ao negócio impede o movimento de outros recursos investidos. Portanto, o giro de estoque fica lento, mesmo quando o lojista decide por um preço de venda alto. Logo, o único resultado será o pagamento das contas e boletos, sem excedentes para investir no mix de produtos.

Estoque Inchado: o que fazer?

Produto sem movimentação → giro de estoque lento → markup alto → venda do item parada → boletos para pagar chegaram → lucratividade abaixo do esperado → cadê o lucro?

 Para evitar esse ciclo, o giro depende diretamente de uma análise da cobertura de estoque, assim o gestor estabelece a projeção de vendas para o período. Primeiramente, analise alguns pontos como:

  • Categorização: cada negócio tem a sua própria nomenclatura ao classificar a mercadoria. Neste caso, o cadastro de produtos no Sistema deve ser padronizado com base nas principais características de cada peça para evitar a duplicidade de produtos e facilitar a emissão e interpretação dos relatórios.
  • Amplitude: quanto cada categoria é responsável pelos resultados das minhas lojas de roupas e calçados? Todas possuem uma movimentação adequada? Qual é o ranking?
  • Profundidade: dentro de cada categoria, existem quantos modelos e variedades? Quantidade de marcas e coleções trabalhadas?
  • Distribuição no ponto de venda (PDV): o espaço físico deve atender as expectativas dos clientes quanto aos tipos de produtos procurados x ofertados. O estabelecimento tem uma subdivisão por grandes agrupamentos em cada sessão do estabelecimento? Independente do porte da loja, cada categoria possui um mix de produtos complementares e um conjunto de semelhanças.
  • Curva de Consumo: analisar a performance dos produtos por marcas, faixa de valores, etc, em um período específico e até fazer a transferência entre lojas.

Após analisar esses fatores numa ferramenta especialista no segmento, o lojista localiza o lucro do negócio, tem condições de estabelecer ajustes e redefinir a estratégia. Um Sistema ERP para o varejo de moda permite o acesso a outros indicadores de desempenho como o Semáforo de Consumo, relatório de Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Performance nas Vendas, Open to Buy (OTB), Análise de Compras, PDV com Integração Omnichannel e muito mais.

Publicado por: Murilo Roland em 20/08/2021 às 19:42